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HOMENAGEADOS

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ADÉLIO SARRO

Filho de agricultores de origem italiana e portuguesa, desde tenra idade Adélio Sarro demonstrou inclinação e gosto para o desenho. Seu pai resolveu abandonar o trato da Terra para assumir a profissão de pedreiro, tendo Adélio como ajudante, mas ele tinha projetos mais ambiciosos. Nunca tinha deixado de lado seus rabiscos. De início um programador visual deu-lhe o emprego de letrista, enquanto nas horas vagas frequentava as aulas de uma professora do grande ABC.
Organizou sua primeira exposição no centro de convenções de São Bernardo, apresentava paisagens que, embora achasse trabalhos fracos e sem importância, o público gostou e muitos trabalhos foram vendidos.

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Quando teve contato com a obra de Cândido Portinari, em 1972, ficou tão deslumbrado e fascinado com o que viu, que imediatamente decidiu seguir a carreira de pintor. Com grande esforço e tenacidade, conseguiu alcançar o nível de pintura que lhe agradava, mas nessa época os novos artistas, que não tinham acesso às grandes galerias, só tinham como opção expor seus trabalhos nas feiras de domingo realizadas na Praça da República no centro de São Paulo. Em 1981, Adélio Sarro foi convidado para organizar seis diferentes amostras no Japão. Era seu batismo como pintor internacional. Dois anos depois foi para a Itália e, nos anos seguintes, o Japão novamente, Uruguai, Argentina, França, Estados Unidos, Portugal, Nicarágua, Suíça, Alemanha, Bélgica, Noruega, Singapura e Austrália. Adélio Sarro está ganhando ainda mais notoriedade como artista e desenvolvendo técnicas novas com pintura em painéis e estatuas, como as que povoam o Memorial de seu nome em Andradina.

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Adélio Sarro possui diversas obras de artes espalhadas pela cidade, elas podem ser apreciadas na praça José Yarid, onde existe um memorial do artista, na praça da Igreja Matriz e na praça do Centro Cultural Pioneiros de Andradina.

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ADEMAR GOMES

O advogado de sucesso com escritório na Avenida Brasil, perto do parque do Ibirapuera, talvez seja o mais orgulhoso filho de Andradina que conhecemos. A sua vida é cercada de vida e arte, e memórias de Andradina estão em toda parte, seja no escritório renomado por defesa de casos polêmicos ou difíceis, ou na casa no Morumbi, onde reúne centenas de amigos todo fim de ano com grande contingente de andradinenses.
Dr. Ademar Gomes nasceu em 21 de março de 1943 na cidade de Andradina (SP). Filho de Maonel José Gomes (in memorian) e Rosa Gomes de Amorim. É casado há 46 anos com Olema de Fática Gomes, também advogada, pai de Sandra Regina Gomes, Simone Gomes e Luciana Gomes e avô de Pedro Emílio Westerman.

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Advogado bacharelado em Direito pela Faculdade de Direito de Bragança Paulista, em 1973, além de ser bacharelado em Técnico de Contabilidade pela Escola Técnica de Comércio “Tiradentes”, em 1966 e em Administração de Empresas pela Escola Cultural de Administração de Santos em 1969.

Aos cinco anos, morador do bairro Pereira Jordão, ele percorria os pastos nos arredores da cidade à procura de ossos de bovinos que vendia por quilo por alguns trocados. A sua vida profissional iniciou como engraxate pelas ruas de Andradina.

Com oportunidade conquistada com muita coragem, iniciou a carreira no setor bancário, tendo exercido, no período de 1957 a 1963, diversas funções e cargos em vários estabelecimentos em Andradina e na Capital.

Empreendeu atividades profissionais autônomas a partir de 1964, como técnico em contabilidade, prestando assessoria a estabelecimentos comerciais em São Paulo. Pensando em mudar os rumos com vistas a se formar advogado, Ademar fez o prodígio de viajar centenas de quilômetros diariamente, partindo de São Paulo para estudar em Bragança Paulista.  

No período de 1971 a 1973 passou a exercer funções de assistente jurídico junto a conceituados escritórios de advocacia em São Paulo, iniciando no campo das ciências jurídicas.

Em 1974 estabeleceu-se como titular de escritório de Advocacia em São Paulo, fundando o escritório de advocacia denominado Ademar Gomes Advogados Associados, sendo hoje uma das sociedades de advogados mais respeitada do país, com mais de 30 anos de atuação na advocacia, que atua nas mais diversas especialidades do Direito, com notória especialização em Assessoria Empresarial e Societária, Marcas e Patentes, bem como em Direito Civil, Tributário, Comercial, Criminal, Responsabilidade Civil, Trabalhista Patronal, Previdenciário, Ambiental, Recuperação de Crédito Fiscal, Ativos, Recuperação de Empresas e assessoria a Instituições Financeiras para obtenção de créditos.

Além da atuação como advogado, já proferiu, como convidado de várias entidades, numerosas palestras e conferências.


A Fama e o Homem


Um longo caminho divide a história do menino andradinense pobre, caboclo e caipira, como gosta de dizer, ao advogado de sucesso e dos casos polêmicos como o de Francisco de Assis Pereira, o “Maníaco do Parque”; do ciclista David Santos de Sousa, que perdeu o braço direito ao ser atropelado na avenida Paulista; de Eloá Cristina, morta pelo namorado em 2008.

Das 13 mil causas ativas, mil são gratuitas, de gente que o procura sem ter como pagar ou comprometer a economia familiar para contratar seus serviços. Além disso, 10% dos rendimentos do escritório vão para caridade. Com atuação em mais de 30 mil casos, Ademar Gomes diz ter aprendido que quanto mais faz pelas pessoas, mais casos aparecem à sua porta.

O advogado já perdeu a conta de quantos cursos de direito já pagou a pessoas que encontrou pelo acaso da vida. Atualmente ele custeia 14 mensalidades de faculdade, a grande maioria em direito e apenas uma de medicina, para um caso que o comoveu.

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Casado há mais de 50 anos com Olema de Fátima Gomes, é pai de três meninas Sandra Regina Gomes, Simone Gomes e Luciana Gomes, nenhuma seguiu a carreira do pai, e tem um neto da filha da mais velha que é o seu orgulho.

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BRANDÃO

Esmeraldo Lúcio Brandão é merecedor de distinção. Popularmente conhecido como “Brandão”, nasceu na cidade de Terra Roxa-SP, aos 16/11/1930 e tornou-se andradinense de coração já no dia 17/02/1944, aos 14 anos de idade, dia em que chegou a este recém emancipado município.
Aqui, Brandão começou a trabalhar já aos 14 anos de idade, constituiu família e enraizou-se. Em sua vida em Andradina, ele ajudou a desbravar as terras de Antônio Joaquim de Moura Andrade, portanto é um dos pioneiros de nossa cidade.
Participou ativamente da vida política, concorreu à eleições disputando ao cargo de vereador, com então amigo Orensy Rodrigues da Silva, pois não poderia negar um pedido do Doutor, que reconhecia em Brandão sua liderança junto ao bairro Jardim Alvorada, popularmente conhecido como “Baixada Preta”.

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Além da vida política tem em seu coração amor e cultura preservados em forma de versos e prosas, que sustenta nossas raízes culturais, enquanto protagonista das ações de cultura que expande para toda a nossa cidade, ensinando a todos aqueles que gostam e tem o Santo Reis como devoção. Mesmo não sendo andradinense de naturalidade, é de coração, leva o nome da nossa cidade para todo o estado, conquistando vários prêmios como embaixador da Folia de Reis Unidos de Belém bem como a extinta Escola de Samba Unidos da Baixada.
Em 1991 começou a trabalhar como funcionário público na prefeitura de Andradina e permaneceu até sua aposentadoria em 2001.
Recebeu da Câmara Municipal a justa e merecida homenagem do título de Cidadão Andradinense” e até hoje é um cidadão de fato e de coração que dedicou sua vida a Andradina e contribuiu significativamente para a história e cultura da cidade.

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CARMELITA TOLENTINO DOS SANTOS

Filha de Pedro Tolentino Pereira e Leodina Tolentino Pereira, nasceu em 22 de junho de 1937, em Bom Jesus de Salinas (MG). Mudou-se para Birigui com sua família em 1939 e, no ano de 1947, vieram morar em Murutinga do Sul (SP). Se mudou em definitivo para Andradina em dezembro de 1979.

Hoje viúva, casou-se em 29 de outubro de 1955 com o Benjamin Ramalho dos Santos (falecido em 17/01/2014), tiveram seis filhos: Wilson (falecido), Wilton, Vilma, Solange, Solimar e Sueli, genros Durval, Gilberto e Márcio; sete netos: Fernanda, Fernando, Lucas, Jaqueline, Vitória, Vitor e Maria Eduarda, e a bisneta Maria Júlia.


Aposentada, trabalhou na agricultura até se mudar para Andradina, e aqui trabalhou na Ford e no Frigorífico Mouran.


Mãe exemplar, mulher de fibra e católica, Carmelita foi o esteio de sua família, para a qual dedicou toda vida, educando filhos pelos valores cristãos. Ela faleceu em junho deste ano, mas pode sentir todo o reconhecimento quando homenageada na Câmara Municipal de Andradina.

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CORA CORALINA

"A vida é sempre boa. Saber viver é a grande sabedoria e nós todos temos a faculdade de fazê-la sempre melhor. Além da vida material que está a nossa volta, temos também a nossa vida interior, mais válida que a material. Depende de nós fazê-la melhor." - Cora Coralina, Especial Literatura, n.° 14, TVE, 29/1/1985.

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"Eu sou aquela mulher

a quem o tempo muito ensinou.

Ensinou a amar a vida
e não desistir da luta,

recomeçar na derrota,

renunciar a palavras

e pensamentos negativos.

Acreditar nos valores humanos

e ser otimista.

Creio na força imanente

que vai gerando a família humana,

numa corrente luminosa

de fraternidade universal.

Creio na solidariedade humana,

na superação dos erros

e angústias do presente.

Aprendi que mais vale lutar

do que recolher tudo fácil.

Antes acreditar do que duvidar"

- Cora Coralina, in "Ofertas de Aninha", no livro Vintém de Cobre: Meias Confissões de Aninha, 6ª ed. Global Editora (1996).

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Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nasceu no estado de Goiás (Goiás Velho) em 1889. Filha de Jacinta Luíza do Couto Brandão Peixoto e do Desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães. 

A passagem de Cora por Andradina aconteceu em 1940, quando inaugura uma casa de tecidos, mais tarde adquire uma chácara na vila andradinense de “Alfredo de Castilho” e se torna lavradora. Pouco tempo depois adquire dois novos sítios, no primeiro passa a produzir algodão e o segundo destina ao aluguel para o descanso das boiadas que, vindas de Mato Grosso, vão para o Matadouro de Araçatuba. Esse local ficou bastante conhecido, por uma ladeira que fazia atolar qualquer tipo de transporte na época das chuvas. Até hoje há no local a placa, “Subida da Dona Cora”. Em Andradina foi colaboradora de “O Jornal da Região".

Cora Coralina era chamada Aninha da Ponte da Lapa. Tendo apenas instrução primária e sendo doceira de profissão.

Publicou seu primeiro livro aos 75 anos de idade. Ficou famosa principalmente quando suas obras chegaram até as mãos de Carlos Drummond de Andrade, quando ela tinha quase 90 anos de idade.

Cora Coralina não se filiou a nenhuma corrente literária. Com um estilo pessoal, foi poeta e uma grande contadora de histórias e coisas de sua terra. O cotidiano, os causos, a velha Goiás, as inquietações humanas são temas constantes em sua obra, considerada por vários autores um registro histórico-social do século XX.


CRONOLOGIA VIDA E OBRA DE CORA CORALINA

1889 - Nasce Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (Cora Coralina), na cidade de Goiás, em 20 de agosto. Filha de Jacinta Luíza do Couto Brandão Peixoto e do Desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães.

1900 - Impedida de frequentar regularmente a escola, descobre a literatura lendo os almanaques encontrados em sua casa e começa a escrever seus primeiros versos.

1905 - Passa a frequentar os saraus literários realizados na residência de um advogado da cidade, em que, sem revelar o nome do autor, lê publicamente seus poemas.

1907 - Tem pela primeira vez seus poemas publicados no jornal O Paiz. Trabalha como redatora do jornal A Rosa.

1910 - Publica seus primeiros poemas no jornal O Paiz e pela primeira vez utiliza o pseudônimo Cora Coralina, que adota em toda sua carreira literária. Publica o seu primeiro conto "Tragédia na Roça" no Anuário Histórico Geográfico e Descritivo do Estado de Goiás.

1911 - Grávida, sai da cidade com Cantídio Tolentino de Figueiredo Brêtas, que havia sido designado delegado de polícia da Vila de Goiás nesse ano.

1912 - Instalam-se na cidade de Jaboticabal, interior de São Paulo.

1914 - Colabora no Jornal O Democrata, em que seu marido trabalha como redator. Em seus artigos faz reivindicações em favor dos pobres e idosos da cidade. Defende a criação da Escola de Agronomia de Jaboticabal.

1921 - Publica no jornal O Estado de S. Paulo o artigo "Ideias e Comemorações", elogiado pelo escritor Monteiro Lobato (1882 - 1948).

1923 - O casal adquire uma chácara onde a poeta passa a cultivar e comercializar flores. Colabora no jornal A Informação Goiana.

1925 - Viaja com o marido para São Paulo e oficializam o casamento. Em lua-de-mel, vão para o Rio de Janeiro.

1926 - Muda-se com a família para São Paulo.

1932 - Apoia a Revolução Constitucionalista e colabora no jornal O Estado de S. Paulo.

1934 - Morre seu marido e para sustentar a família abre uma pensão.

1936 - Conhece o editor José Olympio (1902 - 1990) e passa a vender os livros da sua editora.

1937 - Muda-se para Penápolis, São Paulo, onde abre uma casa de retalhos e colabora no jornal O Penapolense.

1940 – PASSAGEM POR ANDRADINA (ACIMA).

1954 - Vende seus bens de São Paulo para seu filho e retorna para a vila de Goiás, onde produz doces.

1959 - Conhece o advogado Tarquínio de Oliveira, que a estimula a publicar seus poemas por uma editora paulista, então aprende datilografia e passa a limpo suas poesias.

1959 - Em companhia de Tarquínio de Oliveira encontra-se com o escritor Antônio Olavo Pereira (1913), irmão de José Olympio e administrador de sua editora em São Paulo.

1976 - É homenageada pelo Grêmio Lítero-Musical Carlos Gomes, sediado em Goiânia.

1979 - Recebe carta do poeta Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987) enaltecendo-a como uma das grandes poetas nacionais. Os dois poetas passam a se corresponder frequentemente.

1980 - No Rio de Janeiro, é homenageada como uma das dez mulheres do ano nas letras nacionais. Drummond publica um artigo elogiando seus poemas no Caderno B do Jornal do Brasil.

1981 - Como tributo a seu trabalho literário recebe o Troféu Jaburu, doado pelo Conselho de Cultura do Estado de Goiás.

1982 - É reverenciada, em São Paulo, no 1º Festival Mulheres nas Artes. E participa do recital em sua homenagem promovido pela Fundação Ação Social do Palácio do Governo de Goiás.

1983 - Recebe o título de doutora honoris causa conferido pela Universidade Federal de Goiás. É homenageada pelo Senado, em solenidade promovida pela Fundação Pedroso Horta, pela Secretaria de Cultura do Governo de Goiás e pela Fundação Cultural. É agraciada com a Comenda da Ordem do Mérito do Trabalho, conferida pelo presidente da República, João Baptista Figueiredo (1919 - 1999), por seus méritos na promoção da cultura goiana.

1984 - Torna-se membro da Academia Goiana de Letras. Recebe o grande prêmio de crítica da Associação Paulista de Crítica de Arte - APCA e o Troféu Juca Pato da União Brasileira de Escritores - UBE.É reconhecida como Símbolo Brasileiro do Ano Internacional da Mulher Trabalhadora pela FAO.

1985 - Morre no dia 10 de abril, em Goiânia, e é enterrada na cidade de Goiás, onde é fundada a Casa de Cora Coralina, instituição que zela pela preservação de sua memória.

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DÉCIO GAVA

  

Décio Gava, filho de Bruno Gava e Antonieta Soares Gava, nasceu em 13/04/36, sendo registrado em Araçatuba (SP). Aos 12 anos, trabalhou como balconista auxiliando seus pais no “Bar do Bruno”, na antiga Rua Sergipe, hoje Alexandre Salomão, estabelecimento anexo ao Clube Recreativo e Esportivo 7 de Setembro. No ano seguinte foi aprendiz-tipógrafo, na Tipografia Vitória, de Irmãos Moreno, na mesma rua Sergipe onde se desligou para se incorporar ao Exército Nacional.

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Em 1956, quando voltou de Corumbá-MS, a convite do jornalista e gerente da Rádio Andradina, Oswaldo Correa Cardoso, assumiu as funções de sub-gerente da emissora, quando ela funcionava no Edifício Morimoto, na praça Moura Andrade.

Passou em segundo lugar no concurso do Banco do Brasil em 1958 o que lhe favoreceu escolher tomar posse na agência de Andradina. Trabalhou durante 33 anos, sem uma falta ou nota desabonadora. Passou por todos os setores da Casa, galgando os melhores postos, com destaque para o Cadastro, Chefia da Tesouraria e Chefe de Carteira Agrícola. Aposentou-se como Gerente de Expediente, Gerente de Expansão da mesma agência onde tomou posse.

Nunca deixou Andradina pois sempre preferiu permanecer na cidade na qual se encontrava antes de a mesma ser fundada, desde os idos de 1937. Do casamento com Elvira Neyde Bottura Gava, teve os filhos Décio Gava Filho e Beatriz Bottura Gava Rodrigues Silva.

Sempre com espírito de colaboração teve e tem participação em várias entidades, muitas das quais no processo de fundação e as acompanhou durante toda sua vida. Uma das que mais nutriu amor foi o ROLEX FC, onde foi fundador e sócio nº1.

Professor da Faculdade de Ciências Econômicas de Andradina, na cadeira da Administração e Direito Público e Privado.

Participou, sempre com muito entusiasmo, de todas as Exposições Agropecuárias de Andradina (EXPOAN) , desde a sua criação, em função das suas atividades como bancário, setor agrícola e pecuário e também como apresentador dos artistas e responsável pelo Protocolo. Esteve presente nas administrações de Fernando Demário dos Santos, Edu Aziz Aik, Arnaldo Silva Leão, Ostair Martins Ferreira. Seu bordão nos anos 90 “Che... Che... Chevett”, embalou os sonhos de quem queria um carro zero e até hoje é lembrado.


IMPRENSA

Trabalhando como tipógrafo, viveu o ambiente próprio da redação de vários jornais que se editaram na cidade que nascia. Assim, com apenas 14 anos, criticou e evidenciou o problema que surgiu com a construção e canalização do esgoto na antiga Avenida Tietê, hoje Rodrigues Alves, na administração do Prefeito Estanislau Elfeldt Junior – Laláu, com título “Buraco Artificial”, o que lhe valeu ser chamado pelo alcaide para justificativas.

Desta forma colaborou com os jornais A COMARCA, de João B. Calvoso, A CIDADE, de Antônio Macci, O DEBATE, de Oswaldo Penna, O ANDRADINA, de Virgílio Guerreiro e Euclydes Rúbio, O ANDRADINENSE, de Flávio Antônio Moreira, e O JORNAL DA REGIÃO, de Isael Soares Fernandes.

Foi diretor proprietário da Revista “CINEANDRA”, que editava e era distribuída graciosamente nos cinemas locais, focalizando esportes, política, sociedade etc. Com José Carlos Cappi e José Manoel Egídio, montaram a Gráfica Líder no Edifício Denise, para editar “CINEANDRA”. Com ela ajudou as campanhas do Deputado Sinval Antunes de Souza e do Prefeito Augusto Mariani.

Décio Gava foi um dos primeiros locutores da Rádio Andradina, a emissora que nasce junto com a cidade. LEMBREI-ME DE VOCÊ, VIAJANDO PELO SERTÃO, com Nego Viana, AO TELEFONE COM VOCÊ, TANGOS NA PENUMBRA, ESPORTES PELO AR, BARRA PESADA NO ESPORTE (Com Dr. Ortiz, Duarte, Tutinha e tantos outros, NA PORTA DO CIRCO, HOTEL DA PAZ, são alguns programas dos quais participou e criou.

Participou e fez a apresentação do lançamento e início das atividades da RUA – Rádio Urubupungá. Retalhos Esportivos, RUA nos ESPORTES, foram por ele criados.

A grande voz calou no primeiro domingo de março de 2.016.

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DEOCLINDO JOSÉ DE AZEVEDO PINTO

O imigrante português Deoclindo José de Azevedo Pinto, nascido na Figueira da Foz há 15 de novembro de 1927, chegou ao Brasil em 1952, convidado por um amigo para vir trabalhar em Andradina na Relojoaria Diamante Azul.

Em 1956 abriu o seu próprio estabelecimento comercial, na Rua Alexandre Salomão, a Relojoaria Brasil. O negócio prosperou e em 1966 adquiriu o imóvel da Rua Paes Leme, 735, o endereço referência da Relojoaria até o encerramento das atividades. Figura popular no comércio era casado com Maria Marieta Vital Pinto, com quem teve três filhos: Luiz Roberto Vital Pinto, Maria de Fátima Vital Pinto e Nei Fernando Vital Pinto. Em 2015, através da Lei 3.251, a Rua 4, do Residencial Água Viva, passou a ter o seu nome.

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ANTÔNIO MORIMOTO

Antônio Morimoto nasceu em Promissão (SP) no dia 5 de novembro de 1934, filho de Sazahite Morimoto e de Hissaye Morimoto.

Em 1958, bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), quando já ocupava, desde 1955, uma cadeira de vereador em Andradina (SP) pelo Partido Democrata-Cristão PDC.

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Em outubro de 1962 elegeu-se deputado estadual em São Paulo na legenda do Partido Rural Trabalhista (PRT), assumindo sua cadeira em fevereiro de 1963. Nesta eleição, além de Morimoto, outros cinco nisseis foram eleitos em São Paulo, três para a Câmara Federal e dois para deputado estadual, o que foi apontado pela Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil como um marco da integração social e política dos brasileiros descendentes de japoneses.


Tendo feito o serviço militar no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), em 1964 tornou-se presidente da Associação Brasileira de Oficiais da Reserva do Exército. No mesmo ano licenciou-se da Assembléia para assumir a Secretaria do Trabalho, Indústria e Comércio do estado de São Paulo, no governo de Ademar de Barros, voltando a ocupar sua cadeira em 1965, já, portanto, após o movimento político-militar de 31 de março de 1964.


Também em 1965 ingressou no curso de especialização em economia, legislação em economia, legislação social e teoria geral do estado, na mesma faculdade pela qual se bacharelou. Ainda este ano, sua família radicou-se no território federal de Rondônia. Em 1966 interrompeu o curso na USP — com os créditos já concluídos — e tornou-se membro da junta administrativa do Instituto Brasileiro do Café (IBC). Com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965), filiou-se no ano seguinte ao partido de apoio ao regime militar, a Aliança Renovadora Nacional (Arena), sendo reeleito deputado estadual.

Em 1969, participou do ciclo de estudos da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG). De 1969 a 1970, foi simultaneamente membro do Alto Conselho Agrícola de São Paulo e presidente da Federação de Agricultura de Rondônia.  Ainda em 1970, deixou a junta administrativa do IBC e foi reeleito no pleito de novembro.

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Em novembro de 1974 foi eleito deputado federal por São Paulo, na legenda da Arena. Assumiu sua cadeira em fevereiro de 1975, após deixar a Assembléia paulista.


Em 1977 participou como membro da delegação de Parlamentares Brasileiros em visita ao Japão. Reeleito em novembro de 1978, foi representante da Câmara dos Deputados, Solenidade Comemorativa do 70º aniversário da imigração japonesa para o Brasil em São Paulo. Em 29 de novembro do ano seguinte com a extinção do bipartidarismo transferiu-se para o Partido Democrático Social (PDS), sucessor da Arena. Foi, então, presidente da comissão que investigou a situação agropecuária, membro da Comissão de Constituição e Justiça e da CPI destinada a apurar atos de corrupção praticados por órgãos da administração direta e indireta da União.

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Foi o relator, na Comissão de Constituição e Justiça, do projeto do governo federal que, transformou Rondônia em estado. Em virtude de sua atuação neste projeto, foi convidado pelo governador de Rondônia, Jorge Teixeira (1979-1985), a disputar uma cadeira no Senado por este estado, na legenda do PDS, mesmo mudando seu domicílio eleitoral de São Paulo para Rondônia o governador retirou o apoio a Morimoto, que no final nem conseguiu recurso que garantisse sua participação nas eleições.


Por fim, deixou a Câmara dos Deputados em janeiro de 1983, ao final da legislatura.

No ano seguinte ingressou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) de Rondônia. Em 1987, tornou-se secretário municipal de Administração de Porto Velho, permanecendo neste cargo até o ano seguinte, quando assumiu a presidência das Centrais Elétricas de Rondônia, ficando nesta função até o ano seguinte. Em 1990 foi eleito vice-presidente da Confederação Nacional de Agricultura em Porto Velho. No pleito de outubro deste ano, concorreu a uma cadeira na Câmara dos Deputados por Rondônia, na legenda do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), obtendo a primeira suplência. Com a cassação do deputado federal Jabes Rabelo, assumiu o mandato em 13 de novembro de 1991, participando dos trabalhos legislativos como vice-líder do PTB na Câmara e membro titular das comissões de Minas e Energia, de Viação e Transportes, Desenvolvimento Urbano e Interior; e, como suplente, das comissões de Agricultura e Política Rural, e de Constituição e Justiça e de Redação. Ainda em 1991, foi apontado pela imprensa como uma das 25 maiores fortunas de Rondônia.


No pleito de outubro de 1994, candidatou-se a uma vaga no Senado por Rondônia, na legenda do PPR, mas não foi bem-sucedido. Deixou a Câmara em janeiro do ano seguinte, ao final da legislatura, passando a atuar na administração de uma empresa agropecuária no município de Alto Alegre dos Parecis (RO) e de suas quatro emissoras de rádio AM neste estado — a Rádio Tropical em Porto Velho, as rádios Ji-Paraná e Morimoto, em Ji-Paraná, e a Rádio Vilhena, no município de mesmo nome.

No pleito de outubro de 1998 candidatou-se novamente a uma cadeira no Senado, desta vez na legenda do Partido da Mobilização Nacional (PMN), não obtendo êxito. Também em 2004 disputou a eleição para prefeito de Porto Velho pelo PMN, não tendo sucesso.


Faleceu em 28/08/2007, aos 72 anos, vítima de infarto, em Brasília, após se submeter a um longo tratamento de saúde.


Era casado com Motoko Kondo Morimoto, com quem teve um filho, Antônio Morimoto Júnior, que se tornou Procurador da República no Estado de Roraima. (Marcelo Costa/Daniela Barcellos)

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DEUSDETHE ALEXANDRE SALOMÃO

 Neste mês Andradina sofreu uma grande perda com falecimento do médico Dr Deusdethe Alexandre Salomão.

Deusdethe Alexandre Salomão nasceu em Andradina no dia 1 de fevereiro de 1945, cidade na qual se tornaria um dos ícones da Medicina. De conduta inspiradora, Deusdethe faz parte de uma família de médicos tradicional da cidade. Era irmão dos também médicos​ José Alberto Salomão e Edmon Alexandre Salomão e tio dos médicos Alexandre Salomão Neto e José Alberto Salomão Jr.

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